No fundo a gente simplesmente não gosta
dos menores infratores por saber que eles são parte de nós mesmos, fruto de
toda a história que nos levou a ser o que somos, incluídos, e os levou
tornarem-se o que viraram, excluídos.
Reduzir a maioridade, certamente, é a solução mais fácil e simbólica para dizer "Não aceitamos mais que menores cometam crimes!" Mas alguém realmente aceita?
Em vez de criticar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), dizendo que ele "protege demais" e permite que jovens cometam crimes impunemente, não seria melhor de fato aplicar as disposições dessa lei, que visam a garantir o desenvolvimento pleno e saudável da criança e do adolescente, integrando-os à sociedade antes, mas também depois, de infringirem a lei?
Reduzir a maioridade, certamente, é a solução mais fácil e simbólica para dizer "Não aceitamos mais que menores cometam crimes!" Mas alguém realmente aceita?
Em vez de criticar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), dizendo que ele "protege demais" e permite que jovens cometam crimes impunemente, não seria melhor de fato aplicar as disposições dessa lei, que visam a garantir o desenvolvimento pleno e saudável da criança e do adolescente, integrando-os à sociedade antes, mas também depois, de infringirem a lei?
E, pior, alguém
realmente acha que faz alguma diferença para o jovem que está na criminalidade
se ele vai para a Fundação Casa (nome diferente da antiga FEBEM) ou para a
cadeia comum?
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