sexta-feira, 2 de maio de 2014

Marxismo cultural


Esse marxismo cultural é que está acabando com o Brasil mesmo!

Quantas pessoas, de tanto assistirem aos jornais e novelas da Globo, da Record e do SBT diariamente, por horas a fio, acabam se revoltando com a exploração extrema do capital, pegando em armas e quebrando bancos para promover a revolução comunista?

Quantos espectadores que acabaram de assistir ao Homem Aranha, ao Homem de Ferro e ao Capitão América passam a falar apenas em mais valia, materialismo histórico e a pregar a emancipação dos trabalhadores?

Quantos milhões de pacientes não lêem nos consultórios as edições semanais da Veja, da Caras e da Boa Forma e imediatamente compram passagem para Cuba a fim de treinar táticas de guerrilha?

Quantos, após ler Paulo Coelho, Dan Brown e Augusto Cury e verem exposições do Romero Brito, não foram a Brasília tentar repetir, desta vez com sucesso, uma nova Comuna de Paris?

Quantas pessoas não vão ao teatro assistir a um stad up do Danilo Gentili ou a uma peça do Arnaldo Jabor ou do Jô Soares e, na volta, acabam se vendo obrigados a passar comprar uma camiseta do Che Guevara e a se filiar ao partido comunista?

Quanta gente, de tanto ouvir as músicas do Michel Teló, do Thiaguinho, ou do Mc Guimê, verdadeiros gritos de guerra bolcheviques, não se sentem no dever de, com outros trabalhadores, impor à força a socialização dos meios de produção?

Quantas pessoas não saem de casa e se vêem inundadas em meio a propagandas e símbolos do comunismo soviético, como a Coca Cola, o Mc Donald’s e a Starbucks, em uma conclamação direta ao leninismo?

Quantas pessoas não têm como ídolos e exemplos de vida Silvio Santos, Antônio Ermírio de Moraes e Roberto Justus, conhecidos agitadores subversivos ao sistema de dominação econômica e social?

A resposta a todas essas perguntas é, invariavelmente: milhões e milhões, quiçá bilhões, ou mesmo trilhões, de pessoas.

É, a direita precisa reagir com urgência, pois a esquerda possui mesmo o monopólio cultural de nosso tempo. Mais um pouco e estarão conseguindo construir uma sociedade mais justa e igualitária, o que é inaceitável.

Conservadores do mundo, uni-vos!

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